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Em meio à presença de estudantes da Universidade Federal do Acre e militantes de movimentos sociais, a Câmara de Rio Branco mergulhou novamente na polêmica do subsídio ao transporte público. O vereador André Kamai (PT) acusou a Prefeitura de manobrar o processo legislativo para “excluir o povo do debate” e defendeu que a discussão não pode se restringir a planilhas.
O petista lembrou que a Câmara não participa do contrato com a empresa Rico, mas acaba sendo chamada a votar sobre o aumento de repasses. “O subsídio sai do bolso do povo. É dinheiro que deixa de ir para saúde e educação. O que a Prefeitura está propondo é aumento de tarifa disfarçado”, disparou.
Kamai afirmou apoiar o subsídio integral, com transporte gratuito, mas questionou a ausência de contrapartidas. “Não faz sentido aumentar o valor repassado sem nenhuma garantia de melhoria. Os custos de alguns itens caíram e, ainda assim, querem mais dinheiro público. A pergunta é: por quê?”, indagou.
O vereador destacou ainda as dificuldades enfrentadas por quem depende dos ônibus. “Estudantes esperam até três horas para conseguir embarcar, chegam em casa tarde, enfrentam violência. É essa realidade que precisa estar na mesa, não apenas números em uma planilha”, disse.