Um mês após trágico acidente aéreo ,três corpos seguem no IML

Foto: Richard Lauriano/Rede Amazônica Acre

O trágico acidente aéreo que matou 12 pessoas em Rio Branco no dia 29 de outubro deste ano segue em investigação pelo Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), mas sem muitas respostas sobre o que aconteceu naquele domingo, quando passageiros e tripulação saíram do aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco, até o aeroporto João Fonseca, em Envira (AM).

Durante o trajeto, os passageiros fariam uma parada em Eirunepé (AM), onde algumas pessoas desembarcariam. No primeiro relatório feito pelo centro, o Cenipa destaca que:

“não busca o estabelecimento de culpa ou responsabilidade, tampouco se dispõe a comprovar qualquer causa provável de um acidente, mas elabora hipóteses que permitem entender as circunstâncias que podem ter culminado na ocorrência e, desta maneira, propõe a implementação de medidas por meio de Recomendações de Segurança, com o objetivo de evitar a recorrência de acidentes aeronáuticos e de viabilizar o aprimoramento da segurança de voo e a consequente preservação de vidas”, diz o documento.

As novas informações trazem alguns detalhes até então não divulgados. São eles: o peso máximo da decolagem do avião, que é 3.969kg. A matrícula do avião, que já era conhecida, PTMEE, modelo 208B, modelo ICAO C208, fabricante Cessna Aircraft de 1993.

“A aeronave decolou do aeródromo Plácido de Castro (SBRB), Rio Branco, AC, com destino ao aeródromo João Fonseca (SNRH), Envira, AM, a fim de realizar transporte de passageiros, com 02 (dois) tripulantes e 10 (dez) passageiros a bordo. Após a decolagem, a aeronave veio a colidir contra o solo”, destaca.

O documento não tem mais detalhes das investigações e está com o status ‘em andamento’.

Os corpos que ainda precisam ser liberados são:

  • Kleiton Lima Almeida (copiloto), de 39 anos, nasceu e morava em Itaituba, no sudoeste do Pará.
  • Ele tinha se tornado pai há um mês, segundo a irmã, Gardeny Lima.
  • Antônia Elizângela era natural de Envira, no Amazonas. Segundo nota divulgada pela prefeitura do município, ela era pecuarista.
  • Francisco Eutimar era natural de Eirunepé, no Amazonas, tinha 32 anos.

(G1)

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