Juliana Marins, a brasileira que estava desaparecida desde quinta-feira (19) após cair no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada sem vida pelas equipes de resgate nesta segunda-feira (24). A tragédia mobilizou voluntários, autoridades locais e ganhou repercussão internacional.
Juliana fazia uma trilha em uma das regiões mais perigosas da montanha quando escorregou e despencou por mais de 500 metros, saindo da trilha principal e se aproximando perigosamente da extremidade do vulcão ativo. As equipes de busca enfrentaram condições extremas de clima, instabilidade do terreno e dificuldades logísticas em um dos ambientes mais hostis da Ásia.
Nos últimos dias, imagens da operação foram divulgadas pelo Parque Nacional de Rinjani, revelando o tamanho do desafio: a localização de Juliana exigia esforço sobre-humano e equipamentos especializados. Infelizmente, o tempo e as condições da montanha jogaram contra.
Familiares e amigos da jovem vinham fazendo apelos emocionados nas redes sociais, com pedidos de apoio ao governo brasileiro e às autoridades indonésias. Juliana era apaixonada por aventuras e natureza, e compartilhava nas redes momentos das viagens que fazia pelo mundo.
O Itamaraty ainda não se pronunciou oficialmente sobre o translado do corpo.