“Tenta tirar o direito de reivindicação da população”, diz Fábio Araújo sobre secretário

Fábio Araújo sobre piçarramento no Foto /Assessoria

“O trabalhador reivindica melhorias para a comunidade que o próprio poder público garantiu que faria”. A frase é do vereador Fábio Araújo (PDT) ao comentar o protesto realizado pelos produtores rurais do ramal Barro Alto, Km 7 da Transacreana, na segunda-feira, 10.

Na ocasião, o parlamentar repudiou a fala do secretário Municipal de Agropecuária, Eracides Caetano que referiu-se a manifestação como um ato de politicagem. “Um absurdo a fala do secretário (…) fala asneiras, tenta tirar o direito de reivindicação da população, ameaça realizar por último a obra de quem fizer protesto”, disse o vereador ao pontuar ainda que “os produtores rurais estão cansados de promessas”.

O parlamentar comentou ainda sobre a citação ao nome dele pelo gestor. “Ele também atribui a mim politicagem por apoiar as reivindicações dos produtores. Quero lembrar ao secretário que, como vereador, tenho a prerrogativa de fiscalizar e cobrar, de levar ao prefeito as demandas da população que foi quem o elegeu. Não se trata de politicagem, se trata de buscar melhorias a população”, frisou.

Fábio convidou o secretário Eracides a visitar os ramais da Transacreana, juntamente com ele, para verificar in-loco os problemas relatados pelos produtores rurais.

“Lanço um desafio ao secretário, que visite comigo o ramal Barro Alto e veja pessoalmente a real condição daqueles produtores. Ele fala que é politicagem, então vamos lá fazendo uma visita ao local”, falou Araújo ao relatar que entregará um documento para a Câmara de Vereadores e Prefeitura de Rio Branco relatando os problemas estruturais do ramal.

“A prefeitura se comprometeu em dar início à obra e mais de 15 dias depois, prazo dado por eles mesmo, nada aconteceu. Já estamos no meio de julho e daqui a pouco inicia o inverno e nada das melhorias prometidas, sequer o trator de esteira passou pelo local. 50% dos equipamentos estão quebrados e não tem previsão de volta. Ao invés de tentar calar os produtores, o secretário deveria abrir o diálogo”, finalizou.

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