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O secretário de Estado de Agricultura, José Luís Tchê, afirmou que o Acre vive um momento de expansão e diversificação produtiva, com o fortalecimento de novas cadeias agropecuárias em várias regiões do estado. Além do café, que tem se tornado símbolo da nova economia rural, ele destacou o crescimento de culturas como o cacau, o urucum, a batata-doce e o mel.
As declarações foram dadas durante entrevista ao Podcast Correio em Prosa, produzido pelo Portal Correio OnLine e apresentado pela jornalista Marcela Jansen. Segundo Tchê, a diversificação é uma das principais estratégias do governo para gerar emprego, renda e ampliar a presença do Acre no cenário nacional da bioeconomia.
“Estamos produzindo batata-doce, urucum, cacau e até mel. São produtos que antes não tinham destaque e agora estão ganhando força. Tem muita coisa boa avançando”, disse o secretário.
Ele explicou que a política de diversificação vem acompanhada de ações técnicas, como o incentivo à capacitação dos produtores e o apoio à industrialização dos produtos locais. “O objetivo é fazer com que o produtor não apenas plante, mas processe, embale e venda com valor agregado. Isso muda a vida das famílias no campo”, afirmou.
Durante o podcast, Tchê também citou o avanço do Complexo do Café, projeto idealizado para consolidar o Acre como referência na produção e exportação do robusta amazônico. Segundo ele, o governo pretende realizar uma feira internacional, reunindo produtores, compradores e representantes de países vizinhos.
“Queremos uma feira internacional aqui em Rio Branco, com a participação de países como o Peru e o Japão. O Acre tem tudo para se tornar vitrine da produção sustentável da Amazônia”, ressaltou.
Tchê destacou ainda que o fortalecimento da agricultura familiar e da bioeconomia passa pelo envolvimento direto dos produtores. “Eles precisam ver que dá resultado, que é possível viver da terra com dignidade e tecnologia. O Acre está se tornando exemplo de sustentabilidade produtiva”, concluiu.