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A taxa de desemprego no Brasil permaneceu em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, repetindo o menor patamar já registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, o país registrava 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente desde o início da série histórica. Ao mesmo tempo, o número de ocupados atingiu 102,4 milhões de trabalhadores, consolidando um recorde.
Com o avanço, o nível de ocupação – que mede o percentual de pessoas empregadas em relação à população em idade de trabalhar – chegou a 58,1%, permanecendo no ponto mais alto já registrado.
Outro destaque foi o aumento de empregados com carteira assinada, que atingiu a marca histórica de 39,1 milhões de pessoas.
A Pnad Contínua acompanha o mercado de trabalho de brasileiros com 14 anos ou mais e considera todas as formas de ocupação: com ou sem carteira assinada, temporária ou por conta própria. Só entra na estatística de desocupados quem procura efetivamente uma vaga. O levantamento visita 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Os dados do IBGE foram divulgados um dia após o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que mede apenas empregos formais.
Segundo o Caged, agosto registrou saldo positivo de 147.358 vagas com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, o mercado de trabalho formal apresentou 1,4 milhão de novos postos de trabalho. (Com informações Agência Brasil)