Suspeito identificado: prazo para suspeito de atropelar advogada termina hoje

Foto Rede social

A madrugada do último sábado, 21, que deveria ser só mais uma noite de música em Rio Branco, terminou em tragédia na frente do bar Dibuteco. A advogada Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, foi atropelada de forma brutal enquanto tentava apartar uma briga de rua. Desde então, a cidade cobra justiça. O principal suspeito de conduzir a caminhonete que a atropelou já foi identificado — e tem até esta segunda-feira, 23 para se apresentar à polícia. Se não o fizer, será considerado oficialmente foragido.

O caso envolve uma sequência de episódios violentos que começou dentro do bar e se estendeu para a rua. Testemunhas afirmam que a briga foi iniciada após o estouro de um copo de vidro, envolvendo um grupo identificado como “agroboys” e um grupo de advogados. Na saída do local, a tensão explodiu. O advogado Keldheky Maia sacou uma arma e efetuou disparos para o alto, segundo confirmou o gerente do estabelecimento.

Nesse momento, uma caminhonete preta avança de forma deliberada contra o grupo que estava na calçada. Juliana, que havia tentado mediar a confusão, foi atingida em cheio. Ela sofreu trauma craniano, fratura no fêmur e não resistiu aos ferimentos, falecendo horas depois no Huerb, após ser submetida a uma cirurgia de emergência.

A caminhonete fugiu sem prestar socorro. Porém, durante a fuga, um documento foi deixado para trás: uma CNH em nome de Ledo Patrício da Silva Almeida Júnior, apontado agora como o principal suspeito. A polícia já realizou diligências na zona urbana e rural, fez contato com a família e aguarda sua apresentação.

“Já houve contato com o advogado e familiares do suspeito. Esperamos que ele se apresente até esta segunda. Caso contrário, será declarado foragido”, afirmou o delegado Cristiano Bastos, da Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Deccor), em entrevista coletiva na segunda-feira (23).

Keldheky Maia, que foi atingido de raspão e estava com Juliana na hora do atropelamento, chegou a ser preso por porte ilegal de arma. A pistola usada não foi localizada até o momento. Ele responde em liberdade provisória e ainda poderá ser indiciado, caso as investigações confirmem o disparo da arma de fogo.

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