Foto: Adriano Machado/Reuters
O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, na quarta-feira, 13, os novos nomes que irão comandar a Corte no próximo biênio. O ministro Edson Fachin foi eleito presidente e terá como vice o ministro Alexandre de Moraes. A posse está marcada para 29 de setembro.
A escolha seguiu a tradição do tribunal, em que o integrante mais antigo que ainda não ocupou a presidência assume o comando, e o segundo mais antigo passa a ser o vice. A votação foi simbólica: cada candidato recebeu dez votos, já que, por costume, o ministro não vota em si mesmo.
Durante a sessão, o presidente atual, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a importância da nova gestão e elogiou o sucessor. “Considero, pessoalmente e institucionalmente, que é uma sorte do país poder, nesta conjuntura, ter uma pessoa com a qualidade moral e intelectual de Vossa Excelência conduzindo o tribunal.”
Ao agradecer, Fachin afirmou receber a função com senso de missão e responsabilidade. “A eleição tem um efeito simbólico. É como uma corrida de revezamento: o bastão agora chegou aqui e recebo com o sentido de missão e com a consciência de um dever a cumprir. Continuaremos buscando fortalecer a colegialidade, a pluralidade e o diálogo.”
O futuro vice-presidente, Alexandre de Moraes, também agradeceu a confiança dos colegas e definiu o momento como uma “honra e alegria” por trabalhar ao lado de Fachin.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, parabenizou os eleitos e destacou a dedicação e o compromisso de ambos com a democracia. “Posso dar o testemunho público da extrema dedicação ao trabalho do novo presidente quanto do vice-presidente, da ombridade, da segurança e o compromisso com os melhores valores da democracia. O Supremo continuará em ótimas mãos.”
Com a nova composição, o STF inicia um ciclo de gestão que promete manter o foco na pluralidade de vozes e na condução colegiada das decisões que impactam diretamente a vida do país. (Com informações do Correio Braziliense)