Socorro Neri propõe reconhecimento da profissão de agente agroflorestal indígena na CBO para garantir direitos e valorização

Foto cedida

A deputada federal Socorro Neri sugere que a profissão de Agente Agroflorestal Indígena (AAFI) seja incluída na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Essa proposta visa assegurar que esses trabalhadores tenham acesso a direitos trabalhistas e previdenciários, além de reconhecer a importância do seu papel na preservação ambiental e na segurança alimentar das comunidades indígenas.

Esta foi uma demanda antiga da classe e que foi levada até a deputada por três AAFI da região do Juruá, durante o Seminário sobre Segurança Alimentar dos Povos Indígenas do Acre, realizado em Cruzeiro do Sul, no dia 9 de agosto.

Os Agentes Agroflorestais Indígenas desempenham um papel vital na gestão territorial e ambiental. Desde 1996, no Acre, esses profissionais têm sido fundamentais na preservação dos recursos naturais e na conservação da biodiversidade, promovendo um equilíbrio cultural e ambiental nas regiões onde atuam.

Com a formalização da profissão de AAFI na CBO, a deputada Socorro Neri busca garantir maior proteção e reconhecimento a esses trabalhadores, assegurando que possam acessar direitos e benefícios trabalhistas e previdenciários.

A inclusão na CBO não apenas valoriza esses profissionais, mas também fornece dados para a criação de políticas públicas mais eficazes voltadas ao emprego e à qualificação profissional.

“Reconhecer a profissão de Agente Agroflorestal Indígena é garantir que esses trabalhadores essenciais, que tanto fazem pela preservação do nosso meio ambiente e pela segurança alimentar das comunidades indígenas, tenham seus direitos assegurados e sua importância valorizada. É um passo necessário para promover a justiça social e fortalecer as políticas públicas voltadas para essas populações”, disse Socorro Neri.

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