Os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que atuam no Acre decidiram que entrarão em greve a partir do dia 1° de julho. Segundo a categoria, há uma negociação com o governo federal desde o início do ano, mas as propostas apresentadas aos trabalhadores “apresentam erros notórios”.
A greve será iniciada para reivindicar núcleo melhores condições orçamentárias para os trabalhos que são realizados pelo Instituto, pela remunerações de servidores efetivos equivalente aos outros órgãos reconhecidos como essenciais, como o Banco Central e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, e também por salários dignos aos servidores temporários.
“Em reunião de negociação no dia 28 de maio, véspera do aniversário de 88 anos do IBGE, o Ministério de Gestão e Inovação apresentou, em resposta aos pedidos protocolados, uma contraproposta que ignora toda uma discussão construída ao longo dos últimos 10 anos. Mais que isso, após meses de espera desde a última mesa de negociação, a contraproposta do governo apresenta erros notórios, numa aparente adaptação inacabada, sobre a qual já foram pedidos esclarecimentos formais e se aguarda pela urgente resposta e retificação”, explica a nota disponibilizada pelo sindicato local.
Segundo o núcleo local, o governo Lula vem ouvindo e se solidarizando com os problemas enfrentados, entretanto, até então, as propostas apresentadas pelo Ministério de Gestão e Inovação são frustrantes.
Além disso, o sindicato nacional calculou que o orçamento regular do IBGE em 2023 foi 28% inferior ao previsto uma década antes, em 2014, descontada a inflação do período, e que por isso, o instituto já estaria atrasando pagamento de contas de consumo e salários de terceirizados.