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O tão anunciado Arco Metropolitano de Rio Branco, uma das obras mais caras da atual gestão estadual, começou a ser executado na semana passada. O investimento, estimado em quase R$ 100 milhões, foi viabilizado por meio de emenda do senador Márcio Bittar (União Brasil). Mas o que pouca gente lembra é que, sem uma manobra no Plano Diretor, aprovada às pressas pela Câmara Municipal, o recurso teria sido devolvido.
Na época, o traçado do projeto passava por uma área considerada rural. Para liberar a obra, os vereadores ampliaram o perímetro urbano e incluíram ainda áreas destinadas a habitações populares. “Se não fosse a alteração feita aqui nesta Casa, a emenda teria sido perdida”, reconheceu o vereador Samir Bestene (PP), em pronunciamento no parlamento municipal, na quarta-feira, 27.
Segundo ele, a atuação conjunta dos vereadores foi determinante. “Este parlamento teve uma importância fundamental para a construção desse Arco Metropolitano. Fizemos um grande mutirão para aprovar a alteração no Plano Diretor, garantindo que a obra pudesse ser executada e que o Acre não perdesse esse recurso histórico.”
Samir também destacou a expectativa de impacto econômico da obra. “Toda obra de grande porte traz automaticamente geração de emprego. E essa, em especial, vai trazer mais mobilidade urbana e facilitar o escoamento da produção. É um investimento que beneficia diretamente a população da capital e da zona rural”, finalizou.