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Rio de Janeiro – Poucos minutos antes de ser atingido durante a operação no Complexo da Penha, o sargento Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, trocou mensagens com a esposa, Jéssica Araújo, pelo WhatsApp. Nas últimas palavras enviadas às 10h57, o policial afirmou que estava bem, mas pediu que ela continuasse rezando por ele.
Logo após o envio da mensagem, o contato foi interrompido. Preocupada, Jéssica tentou ligar diversas vezes, mas não obteve resposta. Horas depois, recebeu a notícia de que o marido havia sido baleado durante o confronto que marcou a ação mais letal da história do Rio de Janeiro.
Heber ingressou na Polícia Militar em 2011 e era conhecido entre colegas pela dedicação ao trabalho e pelo perfil tranquilo. Segundo relatos, o sargento participava das incursões na região da Vila Cruzeiro, quando foi atingido.
O policial deixa a esposa, dois filhos e um enteado. Em meio à dor, familiares e amigos prestaram homenagens nas redes sociais, descrevendo Heber como um homem “honesto, temente a Deus e apaixonado pela farda”.
O corpo do militar será velado com honras da corporação, em cerimônia reservada à família.

