Samir Bestene cobra eficácia da lei que proíbe a venda de cerol e da linha chilena

Foto CMRB

“Fica uma reflexão grande para todos os vereadores”. A frase é do vereador Samir Bestene (PP), durante a sessão de terça-feira, 10, na Câmara Municipal de Rio Branco, ao falar sobre o falecimento do jovem Fernando Moraes Roca Júnior, após ser ferido por uma linha com cerol enquanto andava de motocicleta na capital acreana.

Na oportunidade, o parlamentar cobrou a eficácia da Lei Municipal Nº 2.359, que proíbe a venda de cerol e da linha chilena na capital acreana.

“Temos uma lei que coibi esse tipo de fatalidade, de autoria do vereador João Marcos Luz. Uma lei que já existe há três anos e nunca foi fiscalizada. Precisamos buscar a eficácia dessa lei”, disse o vereador. E acrescentou: “Será que vai ser necessário morrer mais pessoas para o poder público fazer alguma coisa”, questionou.

Para o vereador, o ideal seria disponibilizar locais adequados para os empinadores de pipa. “Não podemos proibir as pessoas de empinar pipa, mas temos que ter consciência de que não pode ocorrer mais em qualquer lugar. A cidade cresceu, evoluiu, portanto, não cabe mais essa pratica de qualquer forma”, pontuou o vereador ao destacar que o deputado federal Roberto Duarte apresentou PL tornando crime o uso, fabricação e comercialização de linhas de pipa preparadas com cerol ou materiais similares.

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