Foto: Ascom Kamai
O superintendente do Sistema OCB no Acre, Rodrigo Forneck, defendeu que o cooperativismo seja reconhecido como um dos pilares do desenvolvimento econômico e social de Rio Branco. Em audiência pública, na Câmara Municipal, ele destacou o papel das cooperativas na geração de emprego, renda e oportunidades, lembrando que esse modelo de organização já faz parte do cotidiano dos acreanos, ainda que muitas vezes de forma despercebida.
“No café da manhã, a gente pode tomar um café da CooperCafé e um leite da Coopel. Sair de casa num táxi de cooperativa, fazer movimentações financeiras pelo Sicoob e até ver o trabalho da Cooperparquet nos órgãos públicos. As cooperativas estão presentes em praticamente todas as áreas da nossa cidade”, afirmou.
O dirigente ressaltou que o cooperativismo é um modelo econômico sólido, capaz de reduzir desigualdades e melhorar indicadores sociais. “Já está comprovado que onde o cooperativismo atua plenamente, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é melhor e há uma distribuição de renda mais justa. Rio Branco precisa enxergar nesse modelo uma oportunidade real de desenvolvimento”, disse.
Forneck defendeu a criação de uma agenda permanente de diálogo entre o poder público, o Sistema OCB e a Universidade Federal do Acre (UFAC), destacando a importância de políticas públicas baseadas em dados científicos e evidências concretas. “A gente não avança sem ter dados reais. O Projeto Legal, dentro da UFAC, vem trazendo pesquisas, indicadores e estudos que nos ajudam a agir de maneira mais assertiva”, explicou.
Ele também conclamou os vereadores e gestores municipais a enxergarem o cooperativismo como instrumento de política pública, e não apenas como um setor econômico isolado. “A Câmara pode se tornar uma grande parceira do cooperativismo. Não é só o vereador André Kamai, é a Câmara de Rio Branco como instituição”, defendeu.