A exibição de imagens do corpo da brasileira Juliana Marins, morta após cair em um penhasco de 650 metros durante trilha no Monte Rinjani, causou revolta nas redes sociais. A publicação foi feita pela BBC Indonésia no Instagram, mas apagada após duras críticas.
A emissora se desculpou e publicou uma nova versão sem as imagens explícitas. “Pedimos desculpas”, diz o comunicado oficial.
Juliana, de 26 anos, realizava a trilha com outros seis turistas e dois guias no último sábado, 21, quando pediu para parar, exausta. A família afirma que ela foi deixada para trás. O guia Ali Musthofa confirmou que orientou a jovem a descansar, mas seguiu caminho com o grupo. Ele afirma que se distanciou apenas três minutos.
A publicitária foi vista com vida pela última vez por um drone, já separada do grupo. Seu corpo foi encontrado mais de 650 metros abaixo, em uma área de difícil acesso. Segundo Ali, ele ouviu os gritos de Juliana pedindo socorro e tentou ajudar, mas a queda já havia ocorrido.
O caso expõe não só a dor da família, mas também falhas graves na condução do turismo de aventura com estrangeiros na Indonésia. A tragédia de Juliana Marins não pode ser apenas mais uma estatística.