Recuo das águas em Brasileia impacta o psicológico dos moradores

Foto Reprodução

“Ainda tem a questão do impacto psicológico na pessoa. Esse lance do pertencimento, de saber que viveu e que estava vivendo nessa casa, e de repente volta para o cenário destruído. Leva tempo para a pessoa poder recuperar também, não só o bem, mas também a condição emocional, psicológica, para continuar vivendo num ambiente que foi atingido por um desastre desse”.

A frase é do o coordenador da sala de crise de Brasileia, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Eden Santos, ao comentar sobre o impacto da cheia na vida dos moradores da cidade. Ele também destaca as ações que estão sendo realizadas após o recuo das águas.

“Nós estamos fazendo todos os levantamentos dos impactos nas ruas, nos órgãos públicos, tudo está sendo feito, então a tarefa ainda é muito grande para poder voltar para casa, a gente percebe muitas pessoas chegando, muitas pessoas fazendo limpeza, mas assim, retorno para casa vai requerer um certo tempo para poder deixar numa condição satisfatória, porque o cenário aqui é desastroso”, disse.

O coordenador ainda explicou que é necessário fazer vistorias para verificar o impacto que a cheia histórica no município, deixou nas casas. Será necessário averiguar as condições de habitabilidade das residências.

“No centro da cidade está desastroso. Todos os ambientes onde a água chegou, com muita força, gerou grandes impactos. Não tem como te falar com precisão quando as pessoas vão retornar para casa. Então tem muito desabrigado, tem muito desalojado, que ainda vai demorar pra poder retornar para sua casa”, explicou.

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