Em 2023, o Brasil registrou 2.523.267 nascimentos, uma queda de 0,7% em relação a 2022, quando ocorreram 2.542.298 nascimentos. Esse é o menor número de nascimentos desde 1976, marcando o quinto ano consecutivo de declínio na natalidade no país, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A redução no número de nascimentos foi observada em todas as regiões do país, exceto no Centro-Oeste, que apresentou um aumento de 1,1%. As maiores quedas ocorreram no Sudeste (-1,4%), Nordeste e Sul (ambas com -0,7%) e Norte (-0,4%) .
No ranking nacional por número absoluto de nascimentos, os estados com maior quantidade foram: São Paulo; Minas Gerais; Rio de Janeiro; Bahia; e Paraná.
Na outra extremidade, os estados com menor número de nascimentos incluíram: Roraima; Amapá; Acre; e Tocantins.
Destaque para o Acre
Especificamente, o Acre registrou 14.400 nascimentos em 2023, o menor número dos últimos 11 anos. Apesar disso, o estado apresenta uma das maiores taxas de natalidade do país, com 23,9 nascimentos por mil habitantes, ficando atrás apenas de Roraima (28,7) e Amapá (27,9).
Esses dados refletem não apenas as tendências demográficas nacionais, mas também as particularidades regionais do Acre, que, apesar de registrar um número absoluto menor de nascimentos, mantém uma alta taxa de natalidade em comparação com outros estados brasileiros.
Perfil das Mães no Acre
O Acre lidera o ranking nacional de nascimentos entre mães adolescentes (até 19 anos), com 21,4% dos nascimentos em 2023 ocorrendo nesse grupo etário . Esse dado destaca a necessidade de políticas públicas voltadas para a educação sexual e reprodutiva no estado.