“Qualificar quem produz é transformar a economia do Acre”, pontua diretor do Sebrae

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O diretor técnico do Sebrae no Acre, Kléber Campos, destacou a importância do convênio firmado entre a instituição, o Grupo Arasuper e a Associação Acreana de Supermercados (AAS) como um marco para o fortalecimento da cadeia produtiva de frutas, legumes e verduras (FLV) no estado.

Segundo ele, o projeto representa uma nova forma de atuação do Sebrae — mais integrada, direta e voltada à geração de resultados concretos para quem produz.

“O Sebrae é o elo que conecta o campo ao mercado. A gente vai até o produtor, entende suas dificuldades e oferece soluções práticas, desde a gestão até a comercialização. O objetivo é que o produto acreano chegue às prateleiras com mais qualidade e identidade”, afirmou Campos, durante a palestra “FLV: Qualidade, Valor e Oportunidade na Cadeia Produtiva — Conectando o Campo ao Mercado”, realizado na sede da instituição, em Rio Branco.

O convênio integra o programa nacional Conexões Corporativas, que tem como foco desenvolver cadeias de valor regionais por meio da articulação entre grandes empresas e pequenos fornecedores. No Acre, a iniciativa vai atender 21 produtores na primeira fase, com previsão de expansão para outras redes e cooperativas, como a Cooperacre.

“Esse convênio é um marco porque leva o Sebrae para dentro da cadeia produtiva, atuando diretamente com os produtores e com o varejo. O nosso trabalho é fortalecer quem produz e criar condições para que o produto local tenha mais espaço, mais qualidade e mais valor no mercado”, explicou.

Para o diretor, o grande diferencial do Sebrae é a capacidade de unir conhecimento técnico, inovação e proximidade com quem está na ponta. “Quando o Sebrae participa de um projeto como esse, ele não leva só capacitação — leva método, acompanhamento e planejamento. Nós vamos trabalhar lado a lado com o Grupo Arasuper para que o pequeno produtor alcance o mesmo padrão de eficiência das grandes redes”, completou.

Kléber também ressaltou que o fortalecimento da cadeia FLV vai além do impacto econômico: gera inclusão produtiva, movimenta a economia local e contribui para a sustentabilidade da Amazônia.
“O produtor que cresce dentro do seu território mantém o dinheiro circulando aqui, gera empregos e ajuda a consolidar o Acre como referência em produção sustentável. Esse é o tipo de parceria que transforma o presente e projeta o futuro do estado”, concluiu.

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