Prorrogado por mais 15 dias as visitas ao presídio Antônio Amaro

Foto Cedida

A suspensão das visitas íntimas e familiares no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, foi prorrogada por mais 15 dias. A informação foi pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).

Ainda de acordo com o Iapen, as visitas nas demais unidades prisionais do estado seguem normalmente.

As visitas estão suspensas desde o dia 26 de julho, quando iniciou a rebelião. No fim de semana após a emergência no presídio, Sejusp-AC e Iapen-AC também decidiram suspender as visitas no Complexo Prisional de Rio Branco (FOC).

Segundo o Iapen, a medida foi tomada ‘considerando a necessidade de preservação da integridade de reeducandos e familiares’. Porém, com as seguidas prorrogações, o a assessoria de comunicação do instituto disse que a suspensão das visitas foi necessária para reformas em celas danificadas durante a revolta.

“Em relação a não estar tendo visita, é porque alguns pavilhões, algumas celas foram destruídas e o presídio está passando por reformas, por adequação, e por isso não está sendo permitido a visita nesse momento”, informou.

Rebelião

Dois inquéritos foram abertos pela Polícia Civil para investigar como foi a dinâmica da rebelião dentro do presídio de Segurança Máxima. Os presos renderam um detento e um policial penal e conseguiram tomar o presídio em um ato que durou de quarta (26) até quinta-feira (27). Dos cinco mortos, três foram decapitados.

Há duas possibilidades de motivação: a que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) divulga oficialmente é de uma tentativa de fuga de 13 presos, que foram contidos e, por conta disso, teria mantido reféns para garantir as negociações. Há também uma versão de que a facção criminosa que orquestrou a rebelião queria apenas entrar no pavilhão do grupo criminoso rival e matar os integrantes para demonstrar poder na guerra por territórios.

O presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves existe há 15 anos e tem, ao todo, 99 presos, segundo o Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen-AC). Os tipos de presos são aqueles que exercem poder de chefia nos grupos criminosos que fazem parte. Os grupos criminosos são separados por pavilhões.

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