Os moradores do Acre têm sentido os efeitos no aumento das temperaturas. Quem trabalha em escritório ou outros locais que contam com ar-condicionado ou ventilador, consegue amenizar a situação. Mas, e quem trabalha sob o sol, ou precisa circular pelas ruas em meio ao calorão?
O autor do projeto, vereador Raimundo Castro (PSDB), que é médico, ressalta que a radiação ultravioleta pode contribuir para o surgimento de câncer de pele.
“Os efeitos da exposição sem proteção ao sol podem ser extremamente nocivos, pois ao atingir a pele, a radiação ultravioleta pode provocar queimaduras, fotoalergias, envelhecimento precoce e alterações celulares, que predispõem ao câncer de pele”, diz.
O projeto ainda não consta no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL) da Câmara de Rio Branco, porém, segundo a Câmara, a justificativa do projeto aponta que deve ser considerado protetor ou bloqueador solar todo produto cuja fórmula tenha como principal objetivo a proteção contra os raios solares.
“Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer mais frequente no Brasil é o de pele, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no país. E, de acordo com as estimativas, 90% dos casos de câncer de pele estão relacionados com a exposição aos raios nocivos do sol. Algumas precauções, como usar regularmente protetores com fator de proteção de acordo com seu tipo de pele, podem diminuir as chances de se adquirir câncer de pele, fotoalergia e o envelhecimento precoce”, destaca o parlamentar. (G1)