Prima do vereador Felipe tchê e morta a tiros em Minas Gerais

Foto  EPTV/reprodução

Foto EPTV/reprodução

O adolescente que teria disparado contra a médica oftalmologista Paula Sandri Frantz, de 33 anos, na tarde desta segunda-feira (7) em Itajubá (MG), disse à polícia que receberia R$ 20 mil pela execução.

A vítima foi morta dentro do próprio veículo, no bairro Morro Chic. O motivo do crime seria o descumprimento de um acordo envolvendo uma venda fraudulenta de um trator por R$ 300 mil.

Paula foi morta com seis tiros. O autor dos disparos, segundo a polícia, seria um adolescente de 16 anos, que foi preso com um comparsa, de 25 anos, em um bloqueio policial, cerca de 20 minutos após o crime, quando tentavam fugir.

Contratado para a execução

Em depoimento, o adolescente teria dito à polícia que havia sido contratado para executar a vítima e receberia R$ 20 mil pelo serviço. Ele declarou que saiu de Campo Grande (MS) com o comparsa e chegou em Itajubá na sexta-feira (4), e teriam se hospedado em um hotel, aguardando o momento para agir.

Os suspeitos teriam estudado a rotina da vítima e sabiam o horário que ela iria almoçar. Ao avistar a médica entrando na sua caminhonete S10, o adolescente teria descido do banco traseiro do Peugeot, se aproximado e efetuado seis disparos contra ela.

A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar no local, encontrou a vítima sem vida no banco do motorista, com várias perfurações pelo corpo.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e a equipe constatou o óbito da vítima no local.

Motivo seria golpe

A partir das imagens de câmeras de segurança de residências próximas, a polícia identificou o veículo utilizado no crime e fez um cerco em uma possível rota de fuga, interceptando os suspeitos na MG-350, em Delfim Moreira. O adolescente e seu comparsa foram presos em flagrante e confessaram o crime.

Segundo o homem de 25 anos, em 2022, ele teria ficado preso com o com o pai da vítima, conhecido como “Alemão”, e juntos teriam elaborado um golpe para vender um trator de forma fraudulenta por R$ 700 mil em um canal de vendas na internet. Que o negócio foi feito por R$ 300 mil e o valor teria sido depositado na conta da médica com o conhecimento dela, que receberia uma porcentagem da venda, mas que ela não teria repassado a parte dos golpistas, ficando com o total do valor, contrariando o suposto acordo.

Por G1 do Sul de Minas

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