Prefeitura quer criar barragem no Rio Acre para captar 1,6 mil litros de água por segundo

Foto Reprodução

A Prefeitura de Rio Branco deu inicio a criação do plano de contingência para enfrentamento da seca do Rio Acre, que segundo a Defesa Civil do Município, já apresentou indícios de ser extrema, com recordes negativos. Atualmente, o Rio Acre está abaixo dos dois metros, se aproximando da marca histórica de 1,25 metros, registrada em 2022.

Uma reunião entre a Defesa Civil Estadual, Defesa Civil Municipal (Comdec), Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac), e o Ministério Público do Acre (MP-AC), começou a discutir o plano de enfrentamento à crise hídrica na capital.

Enoque Pereira, diretor-presidente do Saerb, declarou que a Prefeitura precisa criar um plano de contingência robusto para enfrentar a seca, enfatizando a possibilidade de intervenção no Rio Acre, com criação de barragem, canalização e aprofundamento no ponto do flutuante, para que a captação de 1.600 litros por segundo seja possível.

Crise hídrica

A ETA 2 enfrenta um sério problema por causa da erosão da área onde a estação foi construída. Em maio deste ano, foi publicado na edição do Diário Oficial da União a portaria que reconhece o Decreto de Emergência assinado por Bocalom após a erosão de uma das margens do Rio Acre, que comprometeu a captação de água na capital.

“Com esse decreto na mão, a gente vai buscar o reconhecimento nacional. Se a gente conseguir recurso federal, claro que a gente deixa de gastar o nosso aqui do município. Mas se a gente não tiver recurso federal, tenha certeza de uma coisa: a prefeitura vai continuar gastando o que for necessário para não deixar colapsar o sistema de água”, disse o prefeito na época.

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