Poluição aumenta e qualidade do ar piora no Acre; situação afeta população em grupo de risco

Foto Reprodução/internet

Nos últimos dias de julho e nesse início do mês de agosto, a qualidade do ar no Acre piorou, ficando em média três vezes acima do nível recomendando pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A medição vem sendo feita pela plataforma Purple Air, que reúne dados de sensores de ar instalados em todo o estado.

Segundo os dados divulgados, a qualidade do ar na maioria dos municípios ainda se mantêm abaixo do considerado preocupante, mas os altos níveis de fumaça registrados nos últimos dias implicam em sérios problemas para a saúde dos acreanos.

A OMS aponta que índices acima de 250 µg/m3 são classificados como alerta para emergência em saúde, com probabilidade de afetar toda a população em 24h de exposição. De acordo com o monitoramento, a cidade de Brasiléia registrou 2040 microgramas de partículas por metro cúbico (µg/m3) no domingo, 4 de agosto.

Os demais municípios estão com níveis abaixo do alerta de emergência, mas o aumento das queimadas registrados nas últimas semanas vem prejudicando a saúde da população.

“Já percebemos que crianças e idosos são fortemente afetados. As pessoas que fazem tratamento de saúde já começam a não ter uma resposta adequada a esses tratamentos. Então, mesmo jovens passam a se sentir mais cansados nesse período, mesmo sem estar sob uma condição de esforço físico. Isso é reflexo justamente dessa poluição atmosférica”, explicou o capitão do Corpo de Bombeiros do Acre, Francisco Freitas.

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