“Podem tirar o nome, mas a história jamais será esquecida”, disse Samir Bestene

Foto Assessoria CMRB

“Podem tirar o nome, mas a história jamais será esquecida”. A frase é do vereador Samir Bestene, durante a sessão da Câmara Municipal de Rio Branco, na terça-feira, 22, ao comentar novamente a decisão do Conselho Universitário (Consu), da Universidade Federal do Acre (ufac), de retirar os nomes dos prédios da instituição pessoas supostamente ligadas à ditadura militar.

A mudança ocorreu após uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF-AC), que pediu à reitoria, em fevereiro deste ano, a constituição de uma comissão técnica para retirar os nomes de pessoas ligadas direta ou indiretamente ao período de ditadura.

“É triste ver uma instituição tão importante agir dessa forma. Uma grande falta de respeito com aqueles que contribuíram com a história do nosso Estado. Cerca de 20 blocos sofreram mudanças em decorrência de ideologias políticas. Isso é lastimável!”, disse o parlamentar.

Bestene reforçou a indignação dos familiares dos homenageados. “A instituição desmerece pessoas que foram essenciais para a construção e fortalecimento da própria instituição, portanto, compreensível a indignação dos familiares. São 20 nomes de pessoas que derramaram suor, queimaram neurônios para construir e fortalecer aquela instituição”.

E acrescentou: “essas pessoas que decidiram cassar essas homenagens defendem a esquerda, defendem o pai da corrupção, o Luís Inácio Lula da Silva (…) não podemos aceitar isso, temos que defender a história desse Estado. Começam assim, trocando os nomes dos homenageados e, posteriormente, mudam nomes dos aeroportos, ruas, praças, enfim, inaceitável que isso ocorra, pois, essas pessoas fixeram muito pelo nosso Estado, nosso país”, finalizou.

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