Pedido de transparência ao Projeto Asfalta Rio Branco é negado

Foto Cedidas

A maioria dos vereadores rejeitou o pedido de transparência do novo projeto de pavimentação da Prefeitura de Rio Branco, o Asfalta Rio Branco. A solicitação de transparência da aplicação do programa no município foi realizado na Câmara Municipal de Rio Branco nesta terça-feira, 2, pela vereadora Elzinha Mendonça, com a justificativa da preocupação com a transparência dos recursos públicos.

O novo programa de pavimentação foi lançado na segunda-feira, 1, pelo prefeito Tião Bocalom. Segundo a Prefeitura, o programa foi criado com o objetivo de recuperar ruas dos bairros das 10 regionais da capital do Acre.

A vereadora que pediu o plano de transparência do projeto falou sobre a necessidade de fiscalização dos vereadores: “Temos a responsabilidade de dar retorno à população de Rio Branco. Eu peço o plano de transparência por esperar que as ruas realmente sejam feitas com asfalto digno”, declarou.

Rebatendo a vereadora, o vereador João Marcos Luz, líder do Prefeito na Câmara, se pronunciou afirmando que não havia necessidade do pedido estar sendo feito à câmara: “Faça do seu gabinete”, pontuou o vereado.

O pedido foi recusado em unânime. Além de Elzinha, os vereadores Célio Gadelha, Antônio Morais e Samir Bestene também trouxeram o projeto como pauta durante a sessão da Câmara.

“Participei do lançamento junto à Prefeitura e acredito que precisamos saber como vai ser o procedimento. Algumas ruas são judicializadas e não poderão ser asfaltadas. Vamos deixar essas ruas sem receber o benefício? Temos que dar uma resposta à essas famílias”, declarou Bestene sobre as ruas que não poderão ser pavimentadas por conta de questões judiciais.

Já o vereador Antônio Morais, que também participou do lançamento do Projeto nessa segunda-feira, junto à Prefeitura, mostrou confiança no trabalho a ser feito. “O projeto Asfalta Rio Branco tem tudo pra decolar no verão amazônico. A minha preocupação é a mesma que a de todo vereador, as ruas judicializadas também precisam ser consideradas”, disse.

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