Parlamentares repudiam visita do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ao Brasil

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A visita do presidente da Venezeula, Nicolás Maduro ao Brasil foi tema de destaque na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e a Câmara Municipal de Rio Branco durante a sessão de terça-feira, 30, nas respectivas casas legislativas. O líder venezuelano chegou ao país no último domingo, 28, e desde então vem participando de agendas com o presidente Luís Inácio lula da Silva.

A última vez que Maduro veio ao país foi em 2015, na posse da ex-presidente Dilma Roussef. Em agosto de 2019, o governo Bolsonaro editou uma portaria proibindo o ingresso de Maduro e outras autoridades venezuelanas ao Brasil.

Na Aleac, o deputado estadual Arlenilson Cunha (PL) criticou a forma como o líder venezuelano foi recepcionado em Brasília. “Venho fazer um relato sobre algo que despertou atenção do mundo inteiro, que foi a vinda do ditador tirano Nicolás maduro ao Brasil. A forma que ele foi recebido, com honras de um chefe de estado e toda pompa, é algo inaceitável”, disse o parlamentar.

E acrescentou: “acredito eu que a visita se deu por possíveis acordos comerciais. Mas toda essa pompa fere a democracia, pois uma pessoa que persegue opositores, censura à imprensa e assassina manifestantes, jamais deve ser bem-vinda ao nosso país”.

Na Câmara Municipal, o vereador Cap. N. Lima destacou que o presidente da República recepcionou com honraria um líder do citou como ‘desqualificado’.

“Dói ver as Forças Armadas prestar continência, baixar a cabeça a um cidadão desqualificado que prende, mata e expulsa o próprio povo dele do país. Para nós que amamos nossa pátria, nossa bandeira, é triste o ver chegar aqui com pompa de chefe de Estado”, disse o vereador ao parabenizar os senadores Alan Rick e Márcio Bittar por se oporem também a vinda de Maduro.

“Quero aqui aplaudir a postura dos senadores e também de alguns deputados federais que se opuseram a vinda desse cidadão genocida ao Brasil. Chamavam o Bolsonaro de genocida, mas o verdadeiro genocida é esse cidadão aí. O cúmulo é que durante a eleição no ano passado o STF proibiu a citação de que o Lula era amiguinho do Maduro e hoje vemos o presidente trazer um cidadão desse ao Brasil. Não somos nós que estamos trazendo um genocida ao país, mas a esquerda. que fique registrado o meu repúdio”, disse.

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