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O Brasil registrou uma expressiva redução nas queimadas durante o mês de julho de 2025. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, houve queda de 56,8% nos focos de calor e redução de 61% na área queimada em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O destaque positivo vai para o Pantanal, que liderou a queda e foi o principal responsável pela melhora no cenário ambiental. A região, historicamente vulnerável ao fogo, apresentou resultados mais expressivos, refletindo tanto as ações de prevenção quanto condições climáticas mais favoráveis.
A diminuição no número de focos de calor e na área atingida pelas chamas é considerada uma boa notícia para o meio ambiente, especialmente diante dos danos recorrentes provocados pelas queimadas nos biomas brasileiros. O Pantanal, em particular, sofreu impactos devastadores em anos recentes, com recordes de queimadas que comprometeram a biodiversidade e a economia local.
Especialistas destacam que a continuidade dessa tendência depende de políticas públicas eficazes, integração de ações de monitoramento, combate rápido aos focos e fortalecimento de estratégias de conservação. Além disso, a colaboração entre órgãos ambientais, universidades e comunidades locais é vista como essencial para consolidar a recuperação da região.
Embora os números nacionais mostrem avanço, a situação da Amazônia — que inclui o Acre — ainda requer atenção. O estado tem enfrentado desafios anuais com queimadas, sobretudo no período de seca prolongada, o que reforça a necessidade de medidas específicas para reduzir os impactos no bioma amazônico.