Foto: David Medeiros
O Parque Industrial de Rio Branco acaba de ganhar um fôlego extra para atrair empresas e gerar empregos. Em um movimento considerado estratégico, foram sancionadas na segunda-feira, 11, duas leis que cortam impostos para indústrias, comércios e prestadores de serviços instalados na área ou que pretendam se instalar ali.
O pacote prevê a redução da alíquota do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de 2% para 1%, e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pelo mesmo percentual, criando um ambiente tributário mais competitivo para negócios produtivos.
Para a gestão municipal, trata-se de uma medida de estímulo direto à economia local. “Quando a gente ajuda quem produz, a cidade toda ganha. Nosso compromisso é criar condições para que empresas possam se manter, crescer e contratar mais gente. O Parque Industrial é um ativo valioso e precisa estar cheio de vida, gerando renda e oportunidades”, afirmou o chefe do Executivo.
O anúncio foi feito em coletiva de imprensa, com a presença de secretários municipais, empresários, representantes de entidades de classe e lideranças políticas. Entre eles, a presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio (Acisa), Patrícia Dossa; o secretário estadual de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanipal Mesquita; e o deputado federal José Adriano.
O secretário municipal de Finanças, Wilson Leite, destacou que o corte nas alíquotas atende a um pleito antigo do setor produtivo e pode acelerar a ocupação de imóveis ainda ociosos no Parque Industrial. “É um incentivo real para destravar investimentos. Empresas que já estão lá ganham fôlego para expandir, e novas podem se sentir atraídas a se instalar “, disse.
A presidente da Acisa avaliou que a medida é um passo importante, mas que a agenda de incentivos deve continuar avançando. “Quanto mais segurança e benefícios o empresário tiver, mais fácil será manter empregos e abrir novos. É assim que a roda da economia gira: produzindo para empregar”, afirmou Patrícia.
A expectativa é que, com menos imposto na largada e no funcionamento, o Parque Industrial se torne um polo mais dinâmico, competitivo e capaz de atrair investimentos que fortaleçam a economia de Rio Branco e de todo o Acre.