Os perigos do ego exaltado

O ser egoísta, perdido no labirinto da sua mente, com os olhos vendados,
Sustenta e defende uma situação ou resolução de problema que ele, nem de longe, viveria ou aceitaria.
Mas não aceitar não quer dizer não indicar, não sugestionar,
Pois a máxima “Nunca faça para os outros o que você não gostaria que fizessem para você” não vale para o ser egoísta,
Já que ele pouco se importa com os sentimentos ou sofrimentos alheios.

Se a “ilha” que ele vive está confortável e segura,
O mundo ao redor pode até naufragar que ele não consegue enxergar, nem se importar,
Pois é cego e indiferente às circunstâncias que não lhe atinjam de alguma forma.
Está centrado demais nos seus desejos e anseios egoístas que não tem tempo para enxergar fora da caixa, além da ilha.

E quando há interesse do ser egoísta envolvido,
Não espere dele sentimento de justiça, de paz,
Pois ele só vislumbra um lado,
O lado sombrio e escuro dele,
Desalmado e desajustado.

O ego é um ser multifacetado, como um mar tormentoso,
Que traz agonia e sofrimento à alma, e invade a mente de uma forma tortuosa.
No teatro da vida, o ego deseja ser sempre o ator principal, e não aceita papéis secundários, pois seu espírito anseia por reconhecimento e aplausos;
Anseia que todas as atenções e luzes estejam voltadas para ele.

Mas o soberbo de alma pode até ter vitórias,
Mas, num dado momento, cairá da torre alta do ego,
Da escadaria da vaidade de coração e espírito,
Em direção ao chão solitário, sombrio, sem qualquer direção, sem qualquer visão.
Certamente, o ego não lhe será fiel até o final!
Mas sim, tão somente, a humildade e a generosidade
d’alma!

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