“O que a Justiça Eleitoral tem a ver com o Programa Recomeço?”, questiona Fábio Araújo

Foto Cedida

“O que a Justiça Eleitoral tem a ver com o Programa Recomeço?”. A frase é do vereador Fábio Araújo (PDT) ao questionar a justificativa do secretário de Gestão Administrativa da Prefeitura de Rio Branco, Johnatan Santiago, sobre a suspensão da entrega dos móveis e eletrodomésticos as famílias atingidas pelas enxurradas e cheia do Rio Acre em 2023.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador relatou que em vistoria ao galpão onde estavam acomodados os itens, descobriu que mais de seis mil não haviam sido distribuídos. Ele pontuou ainda que os móveis e eletrodomésticos estavam apodrecendo no local.

“Tudo aquilo que poderia estar servindo à população está apodrecendo naquele galpão. Eu quero saber do prefeito Tião Bocalom porque esse material não foi entregue às famílias que tanto necessitam. Eu não lancei dúvidas. Disse e reitero: é incompetência, descaso e politicagem”, enfatizou o vereador.
Em resposta a denúncia do parlamentar, o secretário alegou que a pausa do programa ocorre devido consulta junto ao Tribunal Regional Eleitoral sobre a legalidade da entrega dos itens em ano eleitoral. Santiago classificou a denúncia como leviana e irresponsável.

Fábio reforça que a fiscalização ocorreu a pedido da população rio-branquense. Ele questiona ainda porque os itens não foram distribuídos em 2023 enquanto o programa ainda estava em andamento.

“Eu sou leviano? Eu sou irresponsável? O TRE agora é culpado?” (…) mais de seis mil itens estão armazenadas quando poderiam ser disponibilizados as pessoas que perderam tudo nas enchentes e na enxurrada em 2023. Mas prefeitura preferiu encerrar o programa do que atender a necessidade da população. Porque não entregaram em 2023? E não me venha com a desculpa esfarrapada de que o programa está suspenso, colocando culpa no TRE/AC que nada tem a ver com o assunto. Continuaremos fiscalizando”, finalizou o vereador.

Compartilhar