“O modelo do café no Juruá é o futuro da economia com floresta em pé”, aponta Pedro Longo

Foto Correio online

Durante a inauguração do Complexo Industrial do Café em Mâncio Lima, o deputado estadual Pedro Longo, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo na Assembleia Legislativa, destacou o que considera um marco para o Acre: a consolidação de um modelo de desenvolvimento baseado na união de forças, inclusão produtiva e sustentabilidade.

“O que estamos vendo aqui é uma virada. É possível produzir com sustentabilidade, com responsabilidade social e com geração de renda real. Esse modelo que une industrialização com cooperativismo é o caminho. Porque aqui todos ganham: o produtor, a comunidade, a floresta”, afirmou.

Pedro Longo aposta no exemplo de Mâncio Lima como uma resposta aos gargalos históricos enfrentados pelo setor produtivo no Acre, como a falta de financiamento, mecanização e escoamento. “A cooperativa resolve o que o pequeno produtor não consegue sozinho. Junta forças, soma energias, busca soluções em grupo. É isso que está dando certo aqui”, disse.

Ele destacou ainda o potencial do café como uma alternativa concreta à pecuária extensiva predatória. “Se você tem 50 hectares de pasto, é considerado pequeno. Mas com 25 hectares de café, você é um grande produtor. Além disso, o café é aceito como reposição florestal em áreas com tendência a embargo. Ou seja, é uma cultura que se alinha à preservação.”

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