Na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Acre para discutir melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial dos policiais civis do estado, o delegado geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, respondeu às reinvindicações do Sindicato dos policiais civis afirmando que “não há caos” nas condições de trabalho da categoria.
O delegado negou o sucateamento apontado pelo presidente do sindicato, Rafael Diniz, e disse que o trabalho de estruturação das delegacias já está sendo feito: “Existem dificuldades, existem problemas, mas não da magnitude que foi apresentada aqui.”
Henrique afirmou que os policiais civis nunca foram abandonados, e que não há falta de materiais de trabalho dentro das delegacias: “Sempre trabalhamos, na capital e no interior, para prover a água e os materiais básicos. Nós nunca abandonamos os nossos policiais”, defendeu o diretor.
Sobre a ausência da reposição orçamentária da classe para valorização salarial, José Henrique diz ser à favor do aumento, mas que o assunto vai além do apoio do delegado: “Isso passa pela Secretaria de Planejamento, orçamento, fazenda… O Estado tem que ver a responsabilidade dele, até que ponto avança ou não avança”. Henrique disse ainda que o assunto foi discutido algumas vezes, entretanto, os índices mostravam que o Estado não tinha condições no momento.
“Se eu pudesse eu daria muito mais, mas o Estado tem limite, a gestão tem limite, mas não deixamos de trabalhar. Eu trabalho de segunda a sexta-feira para melhorar e dar as condições para os nossos policiais, homens e mulheres, que estão no dia a dia fazendo a diferença na nossa segurança pública”, finalizou o delegado.