Uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC) aponta que em fevereiro de 2025, a taxa de endividamento das famílias acreanas atingiu 79,8%. No total, 93.699 famílias no Estado estão com dívidas em aberto.
Ainda de acordo com o levantamento, o índice apresenta um aumento de 1,5 pontos percentuais em relação ao mês de janeiro, quando a taxa era de 78,3%.
Apesar do relatório apontar um aumento no endividamento, o número de famílias com contas em atraso em fevereiro diminuiu, somando 41.149. Além disso, o total de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas caiu para 12.978.
As famílias com menores rendimentos, aquelas com renda de até três salários mínimos, são as mais afetadas pelo endividamento. Já as que recebem entre três e cinco salários mínimos têm enfrentado maiores dificuldades para regularizar a inadimplência.
Segundo Egídio Garó, assessor da presidência da Fecomércio-AC, “o processo de quitação das dívidas tem se tornado cada vez mais lento e complicado, devido à atualização constante das taxas de juros e valores oficiais. Isso impacta diretamente no orçamento familiar e dificulta o pagamento das dívidas no vencimento, prolongando a situação de inadimplência”.