Foto: Ilustrativa/web
O Acre acompanhou o cenário observado em grande parte da Região Norte no período de 1º a 21 de novembro, quando as chuvas foram irregulares e mal distribuídas, segundo o Boletim de Monitoramento Agrícola divulgado pela Conab. Embora o documento não traga recorte específico sobre o estado, os dados regionais indicam que o Acre enfrentou instabilidade na distribuição das precipitações, com impacto direto no ritmo de semeadura e no desenvolvimento inicial das lavouras de primeira safra.
De acordo com o boletim, apenas o Amazonas registrou chuvas frequentes e abundantes durante o período. Nas demais áreas produtoras do Norte, incluindo regiões com características semelhantes às do Acre, as precipitações foram irregulares, mantendo a umidade do solo abaixo do ideal e exigindo maior atenção dos produtores no início do plantio. Ainda assim, a Conab destaca que houve melhora gradual no armazenamento hídrico ao longo das semanas, o que favoreceu o avanço da semeadura e estabilizou o desenvolvimento das lavouras de milho e soja semeadas mais tarde.
Os mapas anexados ao boletim mostram a região amazônica predominantemente em condição “regular” para os cultivos de verão, com níveis médios de umidade no solo. Isso significa que o Acre não esteve entre as áreas mais afetadas pela falta de chuva, mas também não recebeu os maiores acumulados registrados no Amazonas e em partes do Centro-Sul do país.
A tendência apontada pela Conab é de que, mesmo com os atrasos iniciais, o Acre deve manter boas condições para o desenvolvimento da safra 2025/26, especialmente em áreas com maior capacidade de retenção hídrica no solo — característica comum em boa parte do território acreano. O relatório reforça que a melhora recente nas chuvas ajuda a reduzir a necessidade de replantio e cria condições mais favoráveis para o progresso das lavouras ao longo de dezembro.
