No período de uma hora, dois estudantes são assassinados a tiros em Rio Branco

Foto Cedida

Dois estudantes de Rio Branco foram assassinados na manhã desta quarta-feira (12) em um período de uma hora. As vítimas foram baleadas na cabeça e morreram antes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) chegar aos locais.

O primeiro homicídio foi registrado na Rua da Sanacre, bairro Santa Inês. Júnior Henrique Miranda, de 15 anos, morreu depois de sair da aula, na Escola Estadual Antônia Fernandes, por volta das 11h20.

Testemunhas que presenciaram o crime, entre elas estudantes e colegas da vítima, falaram que o adolescente foi chamado para um beco, onde há uma passarela que liga os bairros Santa Inês e Recanto dos Buritis, por alguns rapazes.

Essas pessoas teriam ouvido o aluno ser questionado sobre uma live. Contudo, o conteúdo dessa live não foi descoberto.

Na passarela, o adolescente levou um tiro na cabeça e morreu no local. Os criminosos fugiram antes da chegada da polícia, que foi acionada por populares.

Segundo homicídio

Por volta das 12h38, outro adolescente foi assassinado na Parte Alta da cidade, no bairro Tancredo Neves. Um adolescente identificado por Adriano Cataiano Machado Barros também foi morto com um tiro na cabeça dentro de um ônibus.

Ele tinha pegado o coletivo, segundo testemunhas, a caminho da escola quando foi baleado por um rapaz que subiu no ônibus nas proximidades do bairro Caladinho. À polícia, o motorista do veículo disse que logo após a subida do suspeito, ouviu um disparo de arma de fogo.

O criminoso pediu para o motorista parar o coletivo e fugiu. Populares acionaram a polícia, a vítima estava viva, mas morreu logo depois, conforme o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Ainda segundo as testemunhas, a mãe de Adriano foi até o local, rompeu o isolamento e entrou no ônibus abraçando o corpo do filho.

Ninguém foi preso pelos crimes até o início da tarde desta quarta. Equipes das polícia Militar e Civil fazem buscas pelos criminosos.

Os corpos de Júnior Miranda e Adriano Cataiano foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para exames.

A reportagem tenta contato com a Polícia Civil. (g1 AC)

 

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