Os servidores ambientais federais que atuam no Acre por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e Serviço Florestal Brasileiro, deflagraram uma greve que iniciará na próxima segunda-feira, 24 de junho.
A greve foi anunciada após seis meses de negociação, sem avanços, com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
O movimento é uma reivindicação por reestruturação de carreira, diminuição das disparidades entre cargos intermediários e de nível superior, criação da gratificação de atividade de risco e a incorporação do servidores ambientais na Lei de Fronteiras, que prevê indenizações para atuação nessas áreas.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, Cleberson Zavaski, a greve prejudica as metas ambientais assumidas pelo país e prestadas por esses órgãos, mas a questão é responsabilidade do Governo Federal, que precisa atender as reivindicações dos servidores.
Além do Acre, mais oito estados deflagraram greve para a próxima segunda, sendo eles: Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Já para o dia 1º de julho, a greve está marcada no Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.