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Um foco da praga conhecida como moko da bananeira foi identificado em uma propriedade rural no município de Rodrigues Alves, no Vale do Juruá. A confirmação veio após exames de laboratório que detectaram a presença da bactéria Ralstonia solanacearum, responsável por provocar murcha, amarelecimento e até a morte das plantas.
A notícia caiu como alerta para os agricultores da região, onde a banana tem papel fundamental na mesa das famílias e na renda das pequenas propriedades. O moko é uma doença de difícil controle: além de comprometer o pé inteiro, causa escurecimento no caule, no rizoma e até nos frutos, que acabam inviáveis para o consumo.
Equipes técnicas já se movimentam na área atingida para orientar os produtores, delimitar o foco e evitar que a praga se espalhe. Quem vive da banana sabe que a atenção precisa ser redobrada: qualquer planta com sinais de murcha súbita ou folhas amareladas deve ser comunicada às autoridades fitossanitárias, sob risco de a doença avançar para outros lotes.
O caso reacende a discussão sobre a importância de adquirir mudas certificadas, livres de pragas, e de investir em práticas de biossegurança no campo. Para os agricultores, fica a preocupação com o futuro da produção no Juruá, região onde a banana ocupa grande parte dos roçados familiares.