No Acre, apenas 1 em cada 4 empresas de TI contratou mais mulheres entre 2021 e 2024

Foto Ilustrativa

Um estudo recente destaca a persistente desigualdade de gênero no setor de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil. Entre 2021 e 2024, apenas 25% das empresas de tecnologia contrataram mais mulheres do que homens, e os homens receberam quase cinco vezes mais promoções que as mulheres no mesmo período. Além disso, as mulheres ocupam apenas 20% das novas vagas em TI no país, e menos de 30% dos cargos de gerência sênior são ocupados por elas .

A desigualdade salarial também é significativa: mulheres recebem, em média, 24% menos que homens em cargos semelhantes, com a disparidade aumentando em posições de liderança . Especificamente, diretoras de TI ganham até 48% menos que seus colegas homens, mesmo com qualificações e experiências equivalentes .

No Acre, a situação apresenta nuances distintas. Segundo o 2º Relatório de Transparência Salarial, as mulheres no estado ganham, em média, 9,7% a menos que os homens, uma das menores desigualdades salariais do país . Entretanto, essa diferença aumenta para 22,5% em cargos de direção e gerência. Além disso, apenas 31,3% das empresas acreanas adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de liderança, e 10,4% possuem políticas de apoio à contratação de mulheres .

Apesar desses desafios, há iniciativas promissoras. Empresas brasileiras estão implementando programas de mentoria, ações para equidade salarial e processos seletivos inclusivos para promover a diversidade de gênero no setor de TI .
A persistência dessas desigualdades ressalta a necessidade de políticas públicas eficazes e ações corporativas comprometidas com a equidade de gênero, especialmente em áreas estratégicas como a tecnologia.

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