“Não vamos deixar nenhum doido pregar o comunismo no país”. A frase é do vereador Cap. N. Lima ao repudiar a vinda do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil. O líder de Estado chegou no último domingo, 28, e desde então vem participando de agendas com o presidente Luís Inácio lula da Silva.
A última vez que Maduro veio ao país foi em 2015, na posse da ex-presidente Dilma Roussef. Em agosto de 2019, o governo Bolsonaro editou uma portaria proibindo o ingresso de Maduro e outras autoridades venezuelanas ao Brasil. Sua presença é apontada pela rede bolsonarista como “falta de compromisso” de Lula com a democracia. Em uma série de publicações na internet, apoiadores de Bolsonaro retomaram referências como “ditador” e “líder de ditadura comunista” ligadas a Maduro.
“Dói ver as Forças Armadas prestar continência, baixar a cabeça a um cidadão desqualificado que prende, mata e expulsa o próprio povo dele do país. Para nós que amamos nossa pátria, nossa bandeira, é triste ver ele chegar aqui com pompa de chefe de Estado”, disse o vereador ao parabenizar os senador Alan Rick e Márcio Bittar por se oporem também a vinda de Maduro.
“Quero aqui aplaudir a postura dos senadores e também de alguns deputados federais que se opusrem a vinda desse cidadão genocida ao Brasil. Chamavam o Bolsonaro de genocida, mas o verdadeiro genocida é esse cidadão aí. O cúmulo é que durante a eleição no ano passado o STF proibiu a citação de que o Lula era amiguinho do Maduro e hooje vemos o presidente trazer um cidadão desse ao Brasil. Não somos nós que estamos trazendo um genocida ao páis, mas a esquerda. que fique registrado o meu repúdio”, finalizou.