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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) abriu um procedimento para apurar o incidente ocorrido na noite do último domingo, 23, quando uma mulher de 28 anos e uma criança de cinoc anos caíram de um ônibus em movimento enquanto o veículo atravessava a ponte Juscelino Kubitschek, no Centro de Rio Branco. As duas foram lançadas para fora do coletivo após a porta lateral, usada para embarque de cadeirantes, abrir de forma inesperada.
O ônibus, da empresa Ricco Transportes, fazia a linha Bom Jesus, sentido Vila Acre. Informações iniciais apontam que as vítimas estavam próximas à porta no momento da abertura. A mulher sofreu escoriações no couro cabeludo, e a criança teve ferimentos na testa. Ambas receberam atendimento do Samu e foram encaminhadas para avaliação médica.
Diante do caso, a 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor requisitou que a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Rio Branco (RBTrans) esclareça as circunstâncias do ocorrido. O promotor Dayan Moreira Albuquerque determinou o envio de um ofício à autarquia, que agora tem prazo de dez dias para apresentar informações detalhadas sobre o estado de manutenção do ônibus, histórico de fiscalização e medidas adotadas após o incidente.
O MP quer entender como um equipamento considerado essencial para a segurança dos passageiros pode ter falhado em pleno trajeto, especialmente em um ponto de grande fluxo como a ponte. A investigação também deve avaliar se houve falha mecânica, problema no sistema de travamento da porta ou falta de manutenção adequada.
A RBTrans ainda não se manifestou publicamente sobre o caso. A empresa Ricco Transportes também não divulgou nota oficial até o momento. O episódio reacende a preocupação de usuários do transporte coletivo, que relatam dificuldades frequentes relacionadas a frota, manutenção e segurança.
