Um caso envolvendo a Polícia Militar do Acre e a morte de um cachorro causou revolta no Segundo Distrito de Sena Madureira na noite da última sexta-feira (24). Um morador acusa policiais de matarem o animal dentro do quintal da residência de seu irmão, alegando que o cão era dócil e estava preso no local.
Segundo o relato divulgado nas redes sociais, o cachorro vivia com a família desde filhote e era responsável por vigiar o quintal onde moram crianças e idosos. “Ontem à noite, a polícia matou o cachorro do meu irmão, dentro do quintal dele, e estão alegando legítima defesa, sendo que o cachorro estava preso. Ele é dócil. Meu irmão está sem saber o que fazer”, relatou o morador.
Ainda de acordo com a denúncia, os policiais teriam tentado entrar na propriedade sem mandado judicial e atirado contra o animal sem justificativa plausível. “Se são capazes de matar um animal inocente e inofensivo, imagina o que podem fazer com uma pessoa?”, questionou o denunciante.
O que diz a Polícia Militar
Em resposta ao caso, a Polícia Militar do Acre informou, por meio de nota, que o animal estava solto no momento da abordagem e tentou atacar os agentes. “O cachorro tentou atacar a guarnição e estava solto. 99% dos policiais criam cachorros e os amam. Contudo, durante o serviço, um ataque pode colocar em risco a vida dos policiais e de outras pessoas”, afirmou a corporação.
Até o momento, a PM não confirmou se o episódio será objeto de investigação interna.
O caso provocou grande repercussão nas redes sociais e mobilizou moradores e defensores dos direitos dos animais, que pedem apuração rigorosa dos fatos.
Com informações Yaco News