Foto: Davi Sahid
Fábio Farias de Lima, de 33 anos, faleceu na quinta-feira, 22, no Pronto-Socorro de Rio Branco, após mais de um mês internado em estado grave. Ele é a terceira vítima fatal do acidente ocorrido no dia 17 de abril, na Via Verde, que envolveu cinco veículos e comoveu a população acreana pela brutalidade da colisão.
Fábio foi socorrido ainda com vida, mas apresentava quadro crítico, com traumatismo craniano encefálico (TCE) grave e múltiplas fraturas. Segundo informações médicas, seu estado era considerado irreversível desde os primeiros dias de internação.
A tragédia ocorreu nas proximidades da Terceira Ponte, quando uma caminhonete Ford Ranger vermelha, conduzida por Talysson da Silva Duarte, de 27 anos, invadiu a pista contrária após supostamente aquaplanar em alta velocidade. Na contramão, o veículo colidiu violentamente com três motocicletas e uma caminhonete Amarok branca que trafegava em seguida.
No impacto, o técnico em vigilância eletrônica Márcio Pinheiro da Silva, de 45 anos, morreu no local. O corpo e a motocicleta foram lançados a cerca de 50 metros da área do impacto, tamanha a violência da colisão.
Além de Fábio e Márcio, Carpegiane de Freitas Lopes, de 45 anos, também foi atingido e não resistiu. Os três eram colegas de trabalho em uma empresa de segurança eletrônica, e estavam juntos no momento do acidente. Outra vítima, Raiane Xavier Lima Verde, de 30 anos, que retornava para casa após deixar o filho na escola militar, também foi atingida. Ela sobreviveu, mas sofreu ferimentos e recebeu atendimento médico.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mobilizou três ambulâncias — duas de suporte avançado e uma de suporte básico — para atender os envolvidos. Apesar dos esforços das equipes de resgate, a gravidade do acidente resultou em três vidas perdidas.
O caso segue sob investigação das autoridades policiais, que apuram as circunstâncias do acidente, incluindo velocidade, condições da pista e eventual imprudência do condutor. Enquanto isso, famílias enlutadas e uma cidade inteira buscam entender como uma tragédia dessa proporção pôde acontecer em plena luz do dia, em uma das vias mais movimentadas da capital acreana.