Mesmo com queda, Acre segue com combustíveis mais caros do Brasil

Foto ilustrativa web

O Acre voltou a liderar o ranking dos combustíveis mais caros do país, mesmo com pequenas quedas nos preços em abril. É o que aponta o mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que monitora os valores praticados em mais de 21 mil postos em todo o Brasil.

De acordo com o levantamento, a gasolina teve leve recuo de 0,52% na primeira quinzena do mês, mas ainda custa, em média, R$ 7,60 por litro no estado — o maior valor entre todas as unidades federativas. O diesel S-10 também caiu 0,13%, mas permanece alto, a R$ 7,87/litro, seguido de perto pelo diesel comum, que subiu 0,13% e agora é vendido a R$ 7,85. O etanol, apesar de ainda caro (R$ 5,41), apresentou a maior redução do período, com queda de 0,73%.

Segundo o IPTL, o etanol é atualmente a opção mais indicada para os motoristas acreanos, tanto pelo custo-benefício quanto pelo impacto ambiental. O biocombustível, produzido a partir da cana-de-açúcar ou do milho, emite menos carbono e é considerado peça-chave para uma mobilidade urbana mais limpa.

Apesar das pequenas reduções registradas, o Acre permanece no topo da lista nacional de combustíveis mais caros — um cenário que já se arrasta há meses e preocupa motoristas, transportadoras e comerciantes. Os custos logísticos, a distância dos centros de distribuição e a baixa concorrência entre postos continuam sendo apontados como os principais fatores para os altos preços no estado.

Impacto direto no bolso do cidadão

Para quem depende do carro para trabalhar ou circular entre os municípios do interior, a realidade é difícil: um tanque cheio pode facilmente ultrapassar R$ 350, mesmo com veículos populares. Já os transportadores de mercadorias relatam reajustes frequentes em fretes, repassados diretamente aos consumidores finais.

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