Mais de 6 mil pessoas morreram em acidentes nas rodovias federais em 2024, diz PRF

Foto Reprodução

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta quinta-feira (17) o Anuário Estatístico 2024, que revela um número alarmante de mortes no trânsito. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram registrados 73.156 acidentes nas rodovias federais brasileiras, resultando em 6.160 mortes e 84.526 pessoas feridas.

Minas Gerais lidera em número de vítimas

Entre os estados com maior número de ocorrências graves estão:

  • Minas Gerais: 794 mortes e 11.756 feridos
  • Paraná: 607 mortes e 8.456 feridos
  • Santa Catarina: 415 mortes e 8.381 feridos

Colisões traseiras são os acidentes mais frequentes

O tipo de acidente mais registrado foi a colisão traseira, com 13.960 ocorrências, provocando 634 mortes e 16.173 feridos. Os veículos mais envolvidos em mortes foram:

  • Carros de passeio: 2.110 vítimas fatais
  • Motocicletas: 2.024 mortes
  • Caminhões: 599 óbitos

Rodovias mais perigosas

As estradas com maior número de sinistros foram:

  • BR-101: 12.778 acidentes, sendo 4.375 em Santa Catarina
  • BR-116: 11.478 acidentes, com 3.478 em São Paulo
  • BR-381: 3.469 acidentes, 2.793 deles em Minas Gerais

As rodovias de pista simples concentraram 35,3 mil acidentes, com 4.291 mortes registradas. Os horários mais críticos foram entre 17h e 19h, principalmente entre sexta-feira e domingo.

Mais de 9 milhões de infrações registradas

A PRF também registrou 9.483.949 autos de infração ao longo de 2024. As infrações mais comuns foram:

  • Excesso de velocidade: 6.561.685
  • Ultrapassagens indevidas: 301.513
  • Não uso do cinto de segurança: 216.267

O Rio de Janeiro lidera o ranking de infrações, com mais de 2,1 milhões de autuações, seguido por São Paulo e Minas Gerais.

PRF também intensifica combate ao crime

As operações de combate ao crime nas rodovias federais também geraram números expressivos:

  • 808 toneladas de maconha apreendidas
  • 859 mil unidades de anfetaminas
  • 41 toneladas de cocaína
  • 1,6 tonelada de crack
  • 1.648 armas de fogo e 67.893 munições recolhidas
Compartilhar