Com o fim do verão, mais de 40 famílias do bairro da Cohab, especificamente na rua Iaco, vivenciam uma situação preocupante. A falta de pavimentação asfáltica na via tem causado inúmeras dificuldades aos moradores, tornando a mobilidade um desafio diário. As famílias relatam a necessidade urgente de uma intervenção do poder público para melhorar a qualidade de vida na região.
Marcia Viana de Souza, uma das moradoras, tem 34 anos e é mãe de três filhos com deficiência física que não podem andar. Ela enfrenta um percurso de 400 metros de caminhada até chegar ao asfalto mais próximo para levar seus filhos à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Essa jornada é extremamente desgastante e problemática, especialmente em dias de chuva, quando a rua se transforma em um lamaçal. Marcia desabafa: “Não é fácil carregar três crianças deficientes no colo, e quando chove, a situação fica insuportável.”
Dona Maria Socorro, moradora da rua Iaco por 18 anos, destaca que a maioria dos residentes na área possui renda baixa, o que torna ainda mais difícil a situação. Os veículos não conseguem acessar a rua devido à falta de pavimentação, o que é especialmente problemático para seu filho que precisa de fisioterapia e enfrenta desafios de locomoção para se deslocar de casa.
Os moradores da Cohab, Rua Iaco, fazem um apelo ao poder público municipal para que inicie as obras de pavimentação asfáltica na região. Eles dizem que essa pavimentação em específico é uma promessa desde a eleição. A melhoria nas condições da via não só facilitaria o acesso aos serviços essenciais, como escolas, hospitais e associações de apoio a pessoas com deficiência, mas também proporcionaria um ambiente mais digno e seguro para todos que residem no local.
A comunidade espera que seus pedidos sejam ouvidos e que medidas sejam tomadas para solucionar esse problema que afeta diretamente a qualidade de vida das famílias. A falta de asfalto não é apenas um obstáculo físico, mas também um entrave para o desenvolvimento e bem-estar dos moradores, especialmente aqueles que têm necessidades especiais. (Juruá Online)