A morte é iminente, e bate à porta sem hora marcada, e sem aviso prévio.
Ela não aceita tomar um cafezinho nem bater um papo amigável, nem fazer qualquer tipo de acordo de vontades.
Ela é inconvencível, infalível e inegociável.
Sim, é um fato indubitável.
Como, então, perder tempo com a tenda da vida, no passado, armada?
No passado, estagnada e fincada?
Levante a sua tenda do passado!
Desmonte a sua casa firmada nas desilusões e mágoas de outrora,
Nas tristezas e nas dores, e nas seguranças ilusórias!
Liberte-se das amarras e agruras que te impedem de evoluir, de alçar grandes e altos voos.
Deixe fluir tudo aquilo que te aprisiona e te entristece lá no mar do esquecimento…
Liberte-se das ideias impostas e estagnadas que um dia te impuseram, e te fizerem acreditar como verdades imutáveis e permanentes, e que te cegaram e machucaram desmedidamente!
É hora de seguir adiante, sem olhar para trás, e recolher as pedras do caminho,
Com um olhar resoluto e direcionado para o esperançoso horizonte!
De estrelas brilhantes e cintilantes!
É hora de mudar tudo de lugar! Sacudir a poeira dos pés e se movimentar!
Há uma “festa” acontecendo lá fora!
Um belo canto de esperança está sendo entoado!
Vista sua alma com vestes da harmonia e sintonia!
Aquieta sua alma e se permita ouvir as mais belas canções somente com coração,
Sintoniza nas mais lindas e doces estações do amor.
Nessa jornada efêmera da vida, cheia, por vezes, de espinhos duros,
Haverá momentos de derrotas sim, mas haverá também incontáveis
momentos de vitórias e glórias.
Mas e o passado então? O que fazer com ele deve estar, você leitor, se perguntando agora não é mesmo?
Veja:
Este já passou
Já te ensinou
Já te maltratou
Já te curou
É preciso, então, se dispor a visualizar e entrar no futuro, e ter coragem para descortinar as janelas das incertezas e dos medos, e com um olhar confiante e destemido, resoluto;
É preciso enfrentar nossos anseios e amarras, nossas sombras, e nossas dificuldades com coragem e sagacidade;
É preciso que haja um olhar mais compassivo para dentro de si, e perdoar as falhas e limitações, e ser menos algozes de nós mesmos, pois, afinal, quem nunca errou?
Quem nunca vacilou diante das experiências de vida? Se há alguém, que se apresente, que levante a mão, a fim de ser estudado;
É preciso entender que estamos todos de passagem, umas mais longas que outras, mas estamos todos em busca do mesmo objetivo: plenitude e paz de vida;
Em busca de evolução existencial, e equilíbrio entre mente, corpo e espírito.
É de certo uma longa e dura jornada de vivências e aprendizados, mas estagnar com o medo de arriscar e caminhar não se apresenta como a melhor opção!