A Justiça Eleitoral recebeu do Tribunal de Contas da União (TCU), uma lista com nomes de 9,7 mil agentes públicos que tiveram contas julgadas irregulares nos últimos oito anos.
O levantamento envolve pessoas que tiveram as contas de gestão consideradas irregulares pelo tribunal de contas, causando inelegibilidade.
Os casos envolvem gestores que deixaram de prestar contas, que praticaram atos lesivos e danos aos cofres públicos, além de desvios de recursos.
Com base nas informações, os juízes eleitorais de todo o país poderão analisar se candidatos que estão entre os citados na lista poderão concorrer às eleições municipais de outubro.
A Lei de Inelegibilidade determina que quem tiver as contas relativas ao exercício de cargos e funções públicas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa e por decisão irrecorrível, não pode se candidatar.