Jovem é preso após cortar patas de cavalo durante cavalgada em Bananal e caso revolta o país

Foto: Reprodução

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Um caso de crueldade animal chocou o país neste final de semana e mobilizou autoridades, artistas e defensores dos direitos dos animais. Um jovem de 21 anos foi preso após cortar as quatro patas de um cavalo durante uma cavalgada na zona rural de Bananal, interior de São Paulo. O crime teria ocorrido após o animal demonstrar sinais de exaustão e cair no chão, apresentando respiração fraca.

De acordo com testemunhas, o jovem sacou um facão da cintura e desferiu golpes nas patas do cavalo, acreditando que o animal já estivesse morto. Uma das pessoas presentes presenciou o primeiro golpe, mas desviou o olhar por não suportar a cena e não conseguiu contabilizar quantas vezes o animal foi atingido. A testemunha relatou que o cavalo estava vivo no momento do ataque.

A situação causou revolta imediata. Vídeos e imagens do animal mutilado se espalharam pelas redes sociais e chegaram até a cantora sertaneja Ana Castela, que fez um forte apelo público denunciando o crime. Em sua publicação, ela mostrou o rosto do suspeito, pediu providências às autoridades e cobrou punição exemplar. A mobilização feita por Ana Castela foi essencial para acelerar a identificação e prisão do agressor, além de envolver influenciadores, ativistas e representantes públicos.

Com a repercussão, o caso foi registrado como crime de maus-tratos com agravante de morte, previsto na Lei de Crimes Ambientais. A Polícia Civil agiu rapidamente após a denúncia, indo até a casa do suspeito e o conduzindo à delegacia para prestar esclarecimentos. Ele afirmou, em depoimento, que acreditava que o cavalo já estava morto quando desferiu os golpes.

A comoção provocada pelo crime gerou indignação em diversos setores da sociedade. Entidades de proteção animal e cidadãos exigem punição severa, enquanto a Prefeitura de Bananal informou que encaminhou o caso à Polícia Ambiental para investigação e responsabilização dos envolvidos. A investigação continua, e o acusado permanece à disposição da Justiça.

O caso levanta um alerta para a persistência de práticas cruéis em eventos rurais e a necessidade de fiscalização efetiva. A violência contra animais é crime e deve ser denunciada. A comoção nacional gerada por este episódio mostra que a sociedade não aceita mais a banalização da dor e exige justiça em nome dos que não podem se defender.

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