O vereador João Paulo tem levado um olhar diferenciado para o debate sobre obras e mobilidade urbana em Rio Branco. Para ele, a falta de infraestrutura não é apenas um problema estético ou de tráfego — é uma questão de saúde pública.
Durante entrevista ao Correio em Prosa, o parlamentar relatou que recebe diariamente reclamações de moradores de bairros isolados e ruas intrafegáveis, especialmente onde vivem idosos e pessoas com deficiência. “Quando um idoso deixa de sair de casa porque a rua está intransitável, ele adoece. O isolamento social provoca depressão, ansiedade e sofrimento. O buraco, a lama e o descaso também causam doenças”, afirmou.
Psicólogo por formação, João Paulo defende que a Prefeitura inclua critérios de acessibilidade e impacto social na priorização de obras. Segundo ele, a pavimentação e a drenagem devem ser vistas como política de prevenção em saúde mental e física. “A cidade precisa ser pensada para o pedestre, para o cadeirante, para a criança que vai à escola. Infraestrutura é dignidade”, destacou.
O parlamentar propôs a criação de um programa municipal de acessibilidade prioritária, voltado à recuperação de vias e calçadas em áreas com maior concentração de idosos e pessoas com mobilidade reduzida. A ideia é integrar a Secretaria de Saúde e a de Infraestrutura num mesmo plano de ação.
“Não adianta falar em envelhecimento saudável se a pessoa não consegue chegar até o posto de saúde ou atravessar a rua com segurança. Cuidar da cidade é cuidar das pessoas. E isso também é papel do vereador: cobrar políticas que unam saúde e urbanismo”, completou João Paulo.
A fala reforça o tom humanizado e técnico que o parlamentar vem imprimindo ao mandato. Ao tratar temas como saneamento, acessibilidade e urbanização, ele tem buscado reconectar a política ao cotidiano das famílias. “O asfalto, a calçada e o transporte são políticas de cuidado. É nelas que a qualidade de vida começa”, concluiu.
