Quatro servidores do Instituto de Defesa Animal e Florestal (Idaf) e outros do Ibma, além do Procurador da República, Luidgi Merlo, foram feitos reféns, nesta quarta-feira, 13, pelos indígenas da etnia Noke Koi (mais conhecidos como Katukina), da BR-364, em Cruzeiro do Sul.
Técnicos e engenheiros envolvidos na construção do linhão de energia elétrica, que está sendo implantado na região, também estão impedidos de sair da terra indígena. Eles alegam danos ambientais devido à construção do linhão de energia elétrica que passa em 18 quilômetros da TI deles, e querem ser ressarcidos.
O grupo que está refém dos indígenas foi local tratar de um Termo de Referência. “Os indígenas estão exigindo 30 milhões de reais para liberar as pessoas. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal já foram acionados”, disse o chefe do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre, Francisco Thum.